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SAÚDE - O impacto da atrofia muscular espinhal em jovens e adultos

SAÚDE - O impacto da atrofia muscular espinhal em jovens e adultos

8/8 é o Dia Nacional da Pessoa com Atrofia Muscular Espinhal

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A atrofia muscular espinhal (AME) é uma doença rara e genética. Uma condição que se caracteriza por uma fraqueza progressiva que compromete funções como respirar, comer e andar. Trata-se de uma das mais de 8 mil doenças raras conhecidas no mundo e afeta pessoas de todas as idades, inclusive jovens e adultos, que representam cerca de 35% desta população1.

Apesar da manifestação clínica variada, pessoas com AME podem apresentar sintomas como fraqueza muscular, fadiga e quedas constantes. Em jovens e adultos, mais especificamente, a AME leva a perda gradual e cumulativa de funções motoras2,3. Os sinais e sintomas podem ser identificados justamente nas ações do dia a dia, a partir de dificuldades motoras progressivas e, muitas vezes, até sutis, ou seja, com o passar do tempo, ações consideradas simples, como levantar-se do chão, subir escadas ou mesmo andar, se tornam cada vez mais difíceis4.

Por conta da característica progressiva da AME, é comum que jovens e adultos não consigam executar tarefas do dia a dia de forma independente. E com a capacidade motora afetada, a autonomia do indivíduo e a qualidade de vida podem sofrer impacto em um momento de vida extremamente produtivo, desencadeando o início de processo de dependência e tendência a isolamento, consequentemente, causando danos profissionais e econômicos, psicológicos e sociais, além dos físicos. Por isso, o diagnóstico precoce e o cuidado adequado são fundamentais para um melhor manejo da doença, pois podem garantir autonomia, independência e um futuro de escolhas pautadas no empoderamento e qualidade de vida.

*LLYC

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Referências
1 VERHAART, I.E.C. et al. A multi-source approach to determine SMA incidence and researche ready population. Journal of Neurology, v. 264, n. 7, p. 1465–1473, 2017.
MERCURI, E. et al. Diagnosis andmanagement of spinal muscular atrophy: part1: recommendations for diagnosis, rehabilitation, orthopedic and nutritional care. Neuromuscular Disorders, v. 28, p. 103–115,2018.
Wan HWY, Carey KA, D'Silva A, Vucic S, Kiernan MC, Kasparian NA, Farrar MA. Health, wellbeing and lived experiences of adults with SMA: a scoping systematic review. Orphanet J Rare Dis. 2020 Mar 12;15(1):70. 5.
4 Wang CH, Finkel RS, Bertini ES, Schroth M, Simonds A, Wong B, et al. Consensus statement for standard of care in spinal muscular atrophy. J Child Neurol. 2007;22(8):1027–49. + Prior TW, Leach ME, Finanger E. Spinal Muscular Atrophy. 2000 Feb 24 [updated 2020 Dec 3]. In: Adam MP, Ardinger HH, Pagon RA, Wallace SE, Bean LJH, Mirzaa G, Amemiya A, editors. GeneReviews® [Internet]. Seattle (WA): University of Washington, Seattle; 1993–2021

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Marcos Remis dos Santos 
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