Português (Brasil)

Cemig orienta população sobre riscos de queimadas durante período seco

Cemig orienta população sobre riscos de queimadas durante período seco

Mais de 28 mil clientes já ficaram sem energia por causa de focos de incêndio em 2023

Compartilhe este conteúdo:

A prática de queimadas só traz prejuízos e transtornos a todos. Além de provocar mortalidade de animais, os incêndios também afetam a saúde das pessoas e causam grandes interrupções de energia para os clientes da Cemig. Se somados os cinco primeiros meses deste ano, cerca de 28,7 mil já clientes tiveram o fornecimento de energia afetado por queimadas em todo o estado.  

Um levantamento realizado pela Cemig apontou que, entre janeiro e maio de 2023, 43 interrupções causadas por focos de incêndio registradas na área de concessão da empresa causaram falta de energia em diversas partes do estado. No mesmo período de 2022, foram cerca de 20 mil clientes sem energia após incêndios atingirem a rede elétrica, sendo registradas 37 interrupções causadas pelo fogo. Considerando todo o ano de 2022, foram 575 ocorrências registradas, totalizando quase 472 mil clientes da Cemig afetados por queimadas.    

A técnica de supervisão e controle do sistema elétrico da Cemig, Suellen Karine Braga Vieira, explica que grande parte dos focos de incêndio é causada por ação humana. “Por isso, a companhia procura reduzir os desligamentos provocados por queimadas que atingem o sistema elétrico alertando a população a respeito dos riscos e consequências dessa prática, que é mais comum nesta época do ano, caracterizada por baixa umidade e vegetação seca”, explica.   

Crime previsto em lei

Além de deixar hospitais, comércios e escolas sem energia, realizar queimadas pode ser considerado crime e dar cadeia. De acordo com o art. 41 da Lei 9.605/98, provocar incêndio em mata ou floresta é tipificado como crime ambiental, que pode resultar em pena de reclusão de dois a quatro anos, além de multa.

Atuação preventiva e medidas de segurança    

Algumas medidas simples podem ser tomadas pela população para conter os riscos. As pessoas devem apagar com água o resto do fogo em acampamentos, para evitar que o vento leve as brasas para a mata, alénm de não jogar pontas de cigarros acesas na estrada ou em áreas rurais. 

Outra atitude consciente é não deixar garrafas plásticas ou de vidro expostas ao sol em áreas com vegetação, porque estes materiais podem criar focos de incêndio. Também existem restrições para a realização de queimadas mesmo quando permitidas por lei: não devem ser realizadas a menos de 15 metros de rodovias, ferrovias e do limite das faixas de segurança das linhas de transmissão e distribuição de energia. A Cemig lembra, ainda, que é proibido o uso de fogo em áreas de reservas ecológicas, preservação permanente e parques florestais.     

Em caso de incêndios, a Cemig (116) e o Corpo de Bombeiros (193) devem ser avisados o mais rápido possível. Vale destacar que todos podem denunciar a prática de queimadas ilegais, de maneira anônima, ligando gratuitamente para o telefone 181.

Compartilhe este conteúdo:

 

 

 

Colunistas

          

 
 
Marcos Remis dos Santos 
(Marcão)