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Lemann, Telles e Sicupira podem ser chamados em CPI da Americanas
Acionistas que detêm 30% da companhia aceitaram ficar cerca de 3 anos sem vender ações.
O CEO da Americanas (AMER3), Leonardo Coelho, afirmou não ter provas do suposto envolvimento do conselho de administração e dos acionistas de referência da companhia –Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira. Segundo o executivo, que falou na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara dos Deputados na terça-feira (13), os documentos acessados na investigação até então não mostram envolvimento dos acionistas.
Em meio a confirmação de fraude, a Americanas entregou à CPI documentos com trocas de e-mails que indicam que a diretoria tinha uma versão falsa do balanço da empresa para ser apresentada ao conselho de administração e ao mercado. As mensagens também trazem indícios de participação das empresas de auditoria PriceWaterhouseCoopers (PwC) e KPMG na elaboração de documentos com redações favoráveis à empresa.
Segundo o advogado e sócio da consultoria OnBehalf Brasil, Luiz Deoclecio Fiore, não há provas quanto ao envolvimento do trio de investidores que detém, junto, cerca de 30% da varejista. Mas nada impede que sejam chamados a prestar esclarecimentos na CPI da Câmara dos Deputados que investiga a fraude na companhia, da mesma forma que os representantes das auditorias KPMG e PwC, uma vez que já existem requerimentos que tratam disso.
Segundo o relator da CPI, o deputado Carlos Chiodini (MDB-SC), há requerimentos para ouvir auditores, bancos, acionistas, e os ex-diretores citados em fato relevante como protagonistas da fraude.
Acionistas minoritários
Do lado dos acionistas minoritários da Americanas, um grupo de cerca de 40 pessoas lideradas pelo Instituto Empresa pediu à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e para a Americanas acesso à lista integral dos acionistas da varejista. O grupo deseja reunir o maior número de acionistas para que, por meio da Lei das SAs, tenha maiores esclarecimentos sobre o caso para que os investidores possam se mobilizar judicialmente para reaver valores perdidos.
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