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MUNDO - Pentágono revisa mais de 650 casos de óvnis
O Departamento de Defesa dos EUA declarou não haver evidências de inteligência extraterrestre
Nesta semana, o Pentágono — órgão de defesa dos EUA — informou ao governo do país que está revisando mais de 650 casos de óvnis (objetos voadores não identificados). Até o momento, entretanto, nenhum incidente revelou evidências de inteligência extraterrestre. O Pentágono, que agora avista óvnis, está engajado em investigar o fenômeno.
O diretor do Escritório de Resolução de Anomalias de Todos os Domínios (AARO, na sigla em inglês), Sean M. Kirkpatrick, disse que “apenas uma porcentagem muito pequena de relatórios de óvnis exibe assinaturas que poderiam ser razoavelmente descritas como ‘anômalas’. A maioria dos objetos não identificados relatada ao governo demonstra características mundanas de balões, sistemas aéreos não tripulados, desordem, fenômenos naturais ou outras fontes facilmente explicáveis”.
O Pentágono divulgou um vídeo de avistamento de óvni datado de 12 de julho de 2022, no qual é possível observar um objeto em formato esférico sobrevoando o que parece ser uma base militar. As imagens foram capturadas por um drone MQ-9. Ainda não identificado, o objeto permanece sob investigação.
Captura de tela de um objeto cilíndrico anômalo passando por um drone militar. Os especialistas concluíram tratar-se de um avião comercial /Foto Pentágono/Reprodução |
Kirkpatrick afirmou que os 650 relatos de óvnis descritos por militares representam um aumento em relação aos 510 reportados pela inteligência dos EUA em janeiro deste ano. O diretor da AARO observou ainda que a maioria dos relatórios dos militares sobre os óvnis segue o seguinte padrão: ocorrem entre 4,5 a 7,5 mil metros de altitude — espaço aéreo controlado por aeronaves militares. Sobre os avistamentos ainda não solucionados, os especialistas dizem que se trata de tecnologia desenvolvida pelos inimigos dos EUA, não alienígenas.
Contudo, ainda segundo Kirkpatrick, não há evidências da atuação de inteligência alienígena na atmosfera terrestre. “Sem dados suficientes, somos incapazes de chegar a conclusões defensáveis que atendam aos altos padrões científicos que estabelecemos para resolução, e não encerrarei um caso cujas conclusões não podemos defender”, disse ele.
O artigo completo foi publicado no periódico científico Universe Today.