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OMS recua e passa a defender dose de reforço contra a covid

OMS recua e passa a defender dose de reforço contra a covid

No ano passado, a entidade havia ressaltado que a medida não era necessária

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A Organização Mundial da Saúde (OMS) voltou atrás e decidiu recomendar a aplicação da dose de reforço contra a covid-19.

Um grupo de especialistas convocados pela OMS disse nesta terça-feira, 8, que “apoia fortemente o acesso urgente e amplo” ao reforço da vacinação.

No comunicado divulgado hoje, a entidade afirmou que o grupo de especialistas concluiu que a imunização contra a covid-19 fornece altos níveis de proteção contra doenças graves e morte em meio à circulação global da variante Ômicron.

No ano passado, a própria OMS havia ressaltado que a dose de reforço não era necessária, pois contribuía para aumentar a desigualdade da distribuição de vacinas.

Na época, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, pediu que os países adiassem a aplicação do reforço, dizendo que as vacinas deveriam ser doadas para os mais pobres. Ele citou, em agosto de 2021, que “as evidências sobre os benefícios das doses de reforço são inconclusivas” e que a OMS continuaria a avaliar os dados.

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Além disso, a OMS informou, no início do ano, que as vacinas a contra covid-19 precisam ser atualizadas e que nova geração de imunizantes deve “ser baseada em cepas que são geneticamente a antigeneticamente próximas das variantes circulantes do Sars-CoV-2”. No entanto, até agora as vacinas disponíveis no mercado para aplicação de doses de reforço são as mesmas desenvolvidas ao longo do ano de 2020.

Por que a pandemia caminha para o fim

O registro diário de contaminações por covid-19 continua em queda no mundo, sugeriu um levantamento do site Our World in Data. O portal é vinculado à Universidade de Oxford.

No pico de contágio da pandemia de coronavírus, em 24 de janeiro, o site registrou 436 novos contaminados para cada milhão de habitantes no planeta. Em 22 de fevereiro, a contagem já havia caído para quase metade: 226 por milhão. No domingo 27, foram 198 novos casos a cada milhão de habitantes do planeta. Veja mais aqui.

*Revista Oeste

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Marcos Remis dos Santos 
(Marcão)