O grupo denominado Sociedade Democrática Cruzeirense (SDC) protocolou, na tarde desta quarta-feira (14), o pedido de impeachment do presidente Sérgio Santos Rodrigues, que tem mandato até dezembro de 2023. O documento alega que o atual mandatário "perdeu completamente a capacidade de gerir e liderar uma instituição do tamanho do Cruzeiro Esporte Clube".

A solicitação foi entregue ao líder do Conselho Deliberativo, Nagib Geraldo Simões, em reunião ocorrida no período vespertino na sede do clube, no Barro Preto. O processo é assinado por três associados do Cruzeiro, Fábio Alexandre Stockler Barbosa, João Paulo Ferreira de Campos Viana e Marcus Eustáquio Fonseca.

Um dos motivos alegados para a solicitação do impeachment é que o presidente Sérgio Santos Rodrigues teria cometido erros graves que podem ser considerados gestão temerária. De acordo com o texto, "o presidente alvo do presente instrumento, vem comentendo graves atentados contra a saúde financeira do clube, bem como sua imagem, desenrolando em uma crise de credibilidade sem precedentes em nossa instituição".

Algumas situações pontuais são citadas como possíveis erros graves de Sérgio Santos Rodrigues, como "a demissão de Felipe Conceição sem devidos acertos", as punições da Fifa de transfer ban (impedimento no registro de novos atletas) por causa das compras de Willian e Arrascaeta, possível rebaixamento para a Série C como punição do caso Denílson, corte de energia por falta de pagamento à Cemig e possível envolvimento do mandatário com a reabetura do inquérito policial que investiga irregularidades na gestão passada.

O grupo encerra o documento dizendo que "considerando todo o exposto, vimos através deste, requerer seja aberto o competente processo de impeachment, conforme preceitua o artigo 20, X, de nosso Estatuto, convocando reunião extraordinária do Conselho Deliberativo para tal finalidade, conforme Estatuto e Regimentos da Instituição".

Ainda é pedido que, "paralelamente, em ato contínuo, seja levado a apreciação do conselho, em caso de não acolhimento do impedimento, que seja observado o artigo 6º, II, para convocar Assembleia Geral Extraordinária com finalidade de votar a destituição do presidente em exercício".

(*) Com informações O Tempo

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