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Indústria migra do Sudeste para demais regiões do país em dez anos, mostra CNI

Indústria migra do Sudeste para demais regiões do país em dez anos, mostra CNI

Movimento reflete as mudanças nos quatro segmentos industriais: extrativa, transformação, construção e serviços industriais de utilidade pública

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A produção industrial vem se desconcentrando de Estados da região Sudeste para as demais regiões geográficas, sobretudo para a Sul e Nordeste. O movimento reflete as mudanças nos quatro segmentos industriais: extrativa, transformação, construção e serviços industriais de utilidade pública. Em 10 anos, de 2007/8 a 2017/18, São Paulo perdeu participação na produção nacional de 22 dos 24 setores que compõem a indústria de transformação, enquanto o Rio de Janeiro perdeu participação em 18 dos 24 setores. O Estado da Bahia foi o que mais ganhou importância na produção da indústria de transformação brasileira. Pernambuco, Paraná, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul também se destacaram com os maiores ganhos de participação na produção manufatureira nacional. Considerando a indústria em um contexto geral, o Pará foi o que mais ganhou espaço em razão do crescimento de sua indústria extrativa, sobretudo do setor extração de minerais metálicos. São Paulo continua sendo o maior produtor industrial, liderando com alta margem sobre os demais Estados, com 30,68%.

Entre os quatro segmentos industriais, o Estado só não ocupa a primeira posição do ranking dos maiores produtores na indústria extrativa, liderado pelo Rio de Janeiro. O economista-chefe da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Renato da Fonseca explica o novo panorama da área produtiva brasileira. “Na verdade, a perda de participação de São Paulo é muito mais ao crescimento mais forte das outras regiões. Então não é que as empresas estão saindo de São Paulo e indo para Centro Oeste e Nordeste, elas estão abrindo filiais nestas regiões. A medida qu você tem um mercado consumidor maior no brasil, as empresas decidem atender esses mercados estando mais próximas, se instalando em novas regiões”, disse, assinalando que o movimento deve continuar nos próximos anos. “É um movimento natural que o país vai se desenvolvendo e as regiões menos desenvolvidas vão também fazendo parte da instrutora industrial. A partir do momento que a renda na região vai crescendo você vai atraindo outros setores industriais.” De acordo com a CNI, outro fator relevante é a facilitação da logística.

 

(*) Com informações JP


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Marcos Remis dos Santos 
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