Estudantes da área de saúde que não se enquadram nos critérios de prioridade estabelecidos pelo Ministério Saúde estão tentando vacinar contra covid-19 em Belo Horizonte. A imunização desse público, a partir de 18 anos, foi iniciada nessa quarta-feira (5) na capital e, segundo o subsecretário de Promoção e Vigilância em Saúde, Fabiano Pimenta, até estudantes que estão no primeiro período fizeram o cadastro e tentaram ser vacinados. A situação gera atraso no processo e causa filas nos postos.

“Ontem (quarta-feira) nós tivemos filas maiores nos locais de vacinação quando vacinamos 28 mil pessoas, que é um número expressivo. Mas nós havíamos vacinado sem ter esse tipo de problema que tivemos em alguns locais ontem. Esse problema foi gerado justamente por isso”, diz Fabiano Pimenta. 

“Tivemos pessoas do primeiro ano de cursos da área de saúde que não têm atividade em laboratório e não têm atividade assistencial e que queriam se vacinar, inclusive com declarações, mas que não atendiam os princípios da recomendação do Ministério da Saúde”, diz Pimenta. 

Além dos estudantes, profissionais que trabalham na indústria de medicamentos, mestrandos e doutorandos foram identificados na fila da vacina contra covid-19 na capital mineira.  “Isso retarda a fila, porque tem que ser feita uma checagem. A nossa responsabilidade sanitária é fazer checagem para que a vacina seja absolutamente administrada naqueles que são prioritários”, reforça Pimenta.

O subsecretário ressalta que trabalhadores de saúde ou estudantes são aqueles que estão atendendo as pessoas com algum motivo relacionado à assistência ou à prevenção da saúde. “No caso dos estudantes, são aqueles que estão tendo aula de laboratório e atividades assistenciais, seja ambulatorial ou em algum outro estabelecimento de saúde”, explica.  

 

(*) Com informações Itatiaia

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