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'Minha cabeça não tem tempo para pensar em candidatura de 2022', diz Lula

'Minha cabeça não tem tempo para pensar em candidatura de 2022', diz Lula

Presidente afirmou que partido não pode fugir da polarização e que construção de nomes virá mais adiante.

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Apesar de focar boa parte do seu discurso em uma comparação com o presidente Jair Bolsonaro, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta manhã que não tem cabeça agora para discutir a candidatura a 2022. Ele afirma que isso só será decidido mais adiante.

"Vamos discutir se vai ter candidato de frente ampla, se vai ter um candidato do PT, mas aí eu acho que é pra frente. temos muita coisa pra fazer antes de pensar no país", disse.

Lula citou Flavio Dino, Guilherme Boulos e integrantes de diversos partidos de esquerda e citou conversas de Gleisi Hoffman com vários partidos, incluindo PSB e PDT, que hoje discutem a candidatura de Ciro Gomes (PDT).

Apesar disso, ele fez críticas a Ciro Gomes na coletiva após o pronunciamento.

"Ele não pdoe falar as meninices que ele acha que era engraçado que era jovem", disse, ao ser indagado sobre críticas de Ciro a ele.

"Ele tem que respeitar as pessoas. Ele não pode ofender a Dilma como ele ofendeu. Ele acha que ele é o que? Ele precisa primeiro se reeducar", atacou, dizendo que o pedetista pode terminar sem o apoio da esquerda e da direita.

Lula foi perguntado se poderia repetir uma estratégia como a de 2002, como firmou uma aliança com Zé Alencar (PL) como vice. Embora não tenha confirmado, dizendo que esse debate acontecerá mais adiante, Lula enfatizou que a aliança "entre capital e trabalho" teria, na sua visão, dado certo.

Ele afirmou que o país não deve ter medo da polarização, citou que isso aconteceu em todas as eleições. E que gosta de eleição em dois turnos. "O que tenho certeza é que em qualquer circunstância nós estaremos junto com os partidos de esquerda".

"Se o adversário vai ser Bolsonaro não sei. Eu acho que Bolsonaro tem um público milicianista que eu não sei se chega a 20%, se chega a 15%, que ele pode manter. Mas eu acho que o Bolsonaro está provando à sociedade que não é só com mentiras que você governa o país", disse ele.


(*) Com informações O Tempo

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Marcos Remis dos Santos 
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