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Sem torcida, mas com despesa alta CAP encara o BOA no retorno do Campeonato Mineiro 2020 - Atualizada

Sem torcida, mas com despesa alta CAP encara o BOA no retorno do Campeonato Mineiro 2020 - Atualizada

Atualizada 16h42. Presidente do CAP desabafa sobre alto custo para realizar partida contra o BOA

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A disputa do Campeonato Mineiro será retomada no próximo domingo, 26 de julho, quando acontece a penúltima rodada da fase de classificação.  O Clube Atlético Patrocinense vai receber no estádio Pedro Alves do Nascimento, o BOA de Varginha a partir de 16h sem torcida devido a pandemia da COVID-19.

Esse será o segundo jogo do CAP em casa sem a presença do seu torcedor. No jogo contra o América pela 9ª rodada no dia 15 de março, já não houve a permissão para a venda de ingressos e com isso o time grená já teve um prejuízo muito grande e que vai aumentar. Porque a Federação Mineira de Futebol (FMF) enviou o boletim para o pagamento das taxas da entidade e arbitragem onde sem a presença de público, o confronto vai custar a diretoria R$ 20.122,00.

Outro detalhe que vai pesar nas despesas serão os testes para COVID-19 que deverão ser realizados 48 horas antes da partida, como determinam o protocolo de saúde da Federação Mineira de Futebol e quem vai custear será a diretoria. Todos os jogadores e membros da comissão técnica terão que passar pelo exame.

 

O Clube Atlético Patrocinense joga em casa no domingo, 26 de julho no retorno do Campeonato Mineiro. O time grená recebe o BOA Esporte a partir de 16h no estádio Pedro Alves do Nascimento e terá que desembolsar R$ 20.122,00 para o pagamento das taxas da Federação Mineira de Futebol e arbitragem.

Para um jogo onde não haverá presença de torcedores devido a pandemia da COVID-19, vai custar muito caro ao Patrocinense. De acordo com presidente Marco Antônio Silva não tinha até o momento recursos suficientes para pagar essa conta que precisa ser quitada até esta quarta-feira e caso isso não ocorra, não haveria partida e o CAP poderia ser penalizado e até mesmo rebaixado ao Módulo Dois.  O presidente da Patrocinense se mostrou bastante indignado com a entidade que promove o campeonato.

“É uma indignação muito grande. A gente conversou e a Federação iria nos ajudar, discutimos taxa de arbitragem e recebemos agora um boleto de mais de R$ 20 mil para pagar e até amanhã. O clube não dispõe desse recurso, eu já coloquei para a diretoria que não tem recurso para pagar isso, até tinha uma previsão de um valor pra estourar 12, 13 mil reais aí vem de 20 mil e tanto. Então é totalmente impraticável. O futebol mineiro infelizmente é o seguinte tem a tendência de tudo isso é acabar porque não tem como a gente administrar uma situação que não tem como administrar”, disse Marco Antônio.

Ele também se mostrou revoltado ao dizer que a Federação não ajuda os clubes em nada e revelou que não sabe como vai resolver essa situação e consequentemente o pagamento da taxa.

“A situação é gravíssima. Então eu estou pensando nessa situação e o que eu posso fazer de última hora, como uma promoção, fazer uma live ai, não se isso é possível, é pedir apoio do torcedor, do empresário porque nós temos que pagar esse valor até amanhã, o clube não tem e não tem como parcelar”, contou.

da Redação com Capital FM 107,3, e Dianews.com.br 

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Marcos Remis dos Santos 
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